Caroline Santos Teixeira
Notícias Gerais
A participação da mulher na política, que já sofre com a sub-representação, não presenciou grande melhora nas eleições municipais de 2020. Em algumas cidades da região, a partir do próximo ano, a presença feminina será ampliadas nas respectivas Câmaras Municipais; apesar disso, há municípios as mulheres perderam o pouco espaço que tinham no Legislativo.
Este é o caso de Barbacena. Anteriormente, a Câmara Municipal contava com duas mulheres, Joanna Bias Fortes (PDT) e Vânia Castro (MDB), em cadeiras efetivas. A partir de 2021, no entanto, todos os parlamentares serão homens. Joanna foi candidata a vice na chapa de Amarílio Andrade (PSD), ao Executivo, enquanto Vânia tentou a reeleição; ambas não tiveram êxito.
O Poder Legislativo de Barroso também não terá nenhuma mulher durante os próximos quatro anos. A cidade não reelegeu Verinha Rodrigues (PT), única vereadora na câmara barrosense.
Em Santa Cruz de Minas, a quantidade de vereadoras mulheres continua nula. Assim como em 2016, a cidade não elegeu nenhum nome feminino no pleito deste ano.
Mais representação feminina
Contudo, o cenário apresentou melhora em algumas cidades. Tiradentes, por exemplo, elegeu o nome de Luciana Venturini (PSB) como vereadora. Anteriormente o município não possuía nenhuma mulher na sua Câmara Municipal, conforme publicado pelo portal.
São João del-Rei também aumentou a participação feminina no Legislativo. Além de ter reeleito Lívia Guimarães (PT), o município elegeu outras duas candidatas mulheres: Rosinha do Mototaxi (PSL) e Mara Protetora dos Animais (PSC).
Outra cidade que elegeu mais mulheres foi São Tiago. No pleito anterior, a cidade havia eleito Geetânia Cássia (PSDB), que tentou renovar o mandato nas urnas, mas não conseguiu a reeleição. Apesar disso, em 2020, duas mulheres foram eleitas no município: Cida da Silva (PDT) e Mariana do Raimundo (Avante).
