Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Barroso
Faleceu na tarde desta segunda-feira (15) aos 89 anos o poeta barrosense Paulo Terra. Ele estava internado desde sábado no Hospital de Barroso devido a complicações da COVID-19.
Nascido em 1 de março de 1932 em Luminárias – MG, filho de Pedro Terra e Dona Rosina Silva Terra, Paulo Terra cursou o primário no grupo Aureliano Pimentel, em São João del-Rei. Completou sua formação no seminário local e se diplomou em Ciências, Filosofia e Letras na Faculdade Dom Bosco.
Ingressou na Fábrica de Cimento Barroso em 1955, trabalhando com brilhantismo e destaque em diversos setores da empresa. Figura muito importante na área educacional de Barroso, criou e dirigiu com renomado realce o Losango, órgão educativo e publicitário da empresa. Posteriormente, foi um dos mais brilhantes mestres do antigo Ginásio São José, posteriormente ajudando na sua refundação nos anos 90, quando atual como vice-diretor.
Em 1968 compôs a letra do Hino Municipal de Barroso que tem melodia do Maestro Francisco Leitão. Paulo Terra compôs também o hinos de Dores de Campos. Ele foi ainda colunista do jornal impresso Barroso EM DIA por mais de 10 anos e mensalmente escrevia sobre a cidade e os barrosenses.
Paulo Terra foi casado com a senhora Dilce Mendonça Terra, falecida em 2019, com quem teve 8 filhos, entre eles o ex-vereador Tarcísio Fernando de Mendonça Terra. “Barrosense apaixonado por Barroso, amigo extraordinário, faz jus a categoria de dileto, para os que o admiram. É um excepcional prazer tê-lo como uma das melhores relações afetivas” disse outro ilustre barrosense Mário Braz de Souza, em dezembro de 1998.
Devido a COVID-19, o poeta será sepultado hoje sem velório. O prefeito Anderson Geraldo de Paula decretou luto oficial de três dias no Município. “Falar de Paulo Terra é falar da história de nosso Município. Barroso reconhece e agradece o grande trabalho deste homem. Ao poeta, mestre e professor, nossa gratidão” disse o prefeito.
