Início Gerais Segurança ATUALIZADA: FUNCIONÁRIO DA VIAÇÃO PRESIDENTE ASSEDIA TRABALHADORES E ATACA REPÓRTER DO NG

ATUALIZADA: FUNCIONÁRIO DA VIAÇÃO PRESIDENTE ASSEDIA TRABALHADORES E ATACA REPÓRTER DO NG

* Atualizada a pedido do advogado da empresa Viação Presidente: 29/5 – 23h20 – Saiba mais informações, aqui.

Redação
Notícias Gerais

No dia 19 de maio, o repórter João Pedro Justino, do Notícias Gerais, entrou em contato com um funcionário da Viação Presidente para apurar denúncias do atraso do pagamento dos salários dos 272 trabalhadores da empresa. 

Além de não responder à entrevista, o funcionário ainda assediou os funcionários e constrangeu o repórter com um ataque agressivo nas redes sociais. 

Desconfiado que foi um dos trabalhadores sob sua gerência que repassou o telefone dele ao Justino, ele usou seu status do WhatsApp para divulgar um print da conversa com o repórter, contendo o telefone do mesmo e fazer ameaças. 

“Porque não passa o telefone da put* da sua mãe pra jornalista… quem sabe put* velha da mais ibope. Se você tivesse o mínimo de ética e decência pediria desculpas. Lembrando que estou no mesmo barco que você! E se te ofendi, fod*-se, não invadi espaço de FD* nenhum”, escreveu ele na legenda. 

Ataque ao trabalho da imprensa

Como a política do Notícias Gerais é não tolerar nenhum ataque ou ameaça ao trabalho da imprensa, serviço essencial à democracia previsto na Constituição Federal, instruiu o repórter a denunciar o ocorrido. 

“Eu me senti intimidado, porque meu telefone estava ali exposto para todo mundo, em um momento em que os ânimos estão alterados e os ataques a jornalistas têm sido constantes”, afirma João Pedro Justino. 

“Se o funcionário ameaça desta forma os trabalhadores da empresa que já estão passando por todo tipo de problemas, com quase três meses de salários atrasados, imagina o que não pode fazer com um profissional da imprensa? “, questiona a diretora-executiva do NG, Najla Passos.

A reportagem procurou a Viação Presidente para comentar os ataques, pelo telefone e presencialmente, mas não teve retorno. Na garagem, funcionários disseram não ter autorização para falar sobre o assunto. E, obviamente, após o ocorrido, ninguém teve coragem para passar os contatos telefônicos dos seus superiores.

Foto: João Pedro Justino

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