Início Gerais Cotidiano MORADORES DO TIJUCO COBRAM OBRA E RECLAMAM DE ESGOTO A CÉU ABERTO

MORADORES DO TIJUCO COBRAM OBRA E RECLAMAM DE ESGOTO A CÉU ABERTO

Ponte das Águas Férreas, em São João del-Rei. Foto: Reprodução.

Kamila Amaral Notícias Gerais

Moradores do bairro Tijuco, em São João del-Rei, reclamam da demora na conclusão da obra de esgotamento sanitário, que iniciou há 2 anos e até agora não está pronta. Enquanto isso, convivem com mau cheiro e esgoto a céu aberto.

A obra, que tem como finalidade construir redes coletoras e estações de tratamentos do esgoto na cidade, começou no primeiro semestre de 2018, e a a previsão inicial era de que fosse concluída em 2020.

No entanto, mesmo 2 anos depois, os moradores da cidade, principalmente os que residem às margens do Córrego do Lenheiro, ainda sofrem com a insalubridade. 

Um dos leitores do Notícias Gerais entrou em contato com o portal para mostrar a situação do córrego: “O esgoto se mistura com água limpa”, diz ele.

Sendo assim, os moradores pedem “socorro” à Prefeitura Municipal, que finalize o empreendimento. 

Situação da ponte das águas Férreas, em São João del-Rei. Foto: Reprodução.

Outro lado

A Assessoria de Comunicação de Obras e Esgotamento Sanitário da Prefeitura Municipal de São João del-Rei, Maíra Eduardo, afirma que, como a nova tubulação ainda não foi conectada às casas, o problema do esgoto a céu aberto ainda é de responsabilidade do Departamento Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Damae). 

A reportagem do Notícias Gerais entrou em contato com o Diretor Geral do Damae, Agostinho Bolognani, mas foi orientada a fazer contato nesta terça (14) para maiores esclarecimentos. A Assessoria de Imprensa do Damae também foi procurada pela equipe do NG, mas também informou que também não teria disponibilidade para falar sobre o assunto de imediato.

A obra

A engenheira fiscalizadora da obra do Esgotamento Sanitário, Glaúcia Cantelmo, informou que a obra está, atualmente, com 20% de conclusão. As atividades estão paradas desde o final do ano passado, primeiro por uma questão de recursos financeiros bloqueados e depois por conta da pandemia de Covid-19. “Estamos aguardando uma revisão de projeto, que agente teve que fazer, para mandar para a Caixa Econômica. A Caixa vai ter que analisar, porque a gente vai ter uma alteração de planilha”, explica Cantelmo. 

A engenheira espera que essa revisão seja encaminhada à Caixa Econômica Federal até o final do mês de agosto, já que o projeto atualizado ainda não está pronto. “Aí teremos o início das obras de novo”, assegura.

Os responsáveis pela obra ainda não sabem informar quanto a mais será gasto com a obra, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e que, inicialmente, custaria 40 milhões. 

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