CRÔNICA: QUE O NOVO NORMAL SEJA ETERNO ENQUANTO DURE
E agora? Um micróbio mordeu o calcanhar de Aquiles do nosso modo de vida: a velocidade dos ponteiros digitais da nossa sociedade. Assistimos boquiabertos a parada de coisas que nos fizeram crer que não poderiam nem deveriam parar. Muitas cessaram do dia pra noite.
CRÔNICA: UM HOMEM AFICIONADO E APTO
Todos queremos que a pandemia passe e temos que ter esperança. A esperança é a alma dos tolos, dos afoitos e dos crédulos, também – dizem céticos e estoicos. Mas é bom observar a reflexão de Eric Hobsbawn, quando acabou a guerra, em 1945: em 39, ninguém poderia imaginar o sofrimento humano que a guerra traria, até que a guerra aconteceu.
CRÔNICA: COM VIVA EMOÇÃO
Creio ter ouvido mil vezes nosso pai contar a história do jogo entre Olympic e Botafogo – que deve ter acontecido no início de 58, se não lhe falha a memória – enquanto tomava café, à cabeceira, após o ajantarado de domingo.
CRÔNICA: ALÔ, ALÔ GILBERTO GIL, AQUELE ABRAÇO! ALÔ, ALÔ MEUS AMIGOS, AQUELE ABRAÇO!
"Ando sentindo muita falta de abraços. De encontrar alguém, de trocarmos um abraço afetuoso, sem medo de contágios e infecções." Confira o texto de André Frigo.
CRÔNICA: O PLANETA TERRA PÓS PANDEMIA
As medidas de distanciamento adotadas durante a pandemia do coronavírus exigem que o ser humano se reinvente em todos os âmbitos da vida.
CRÔNICA: UM DIA DE CADA VEZ, UMA RECEITA POR VEZ
Cozinhar foi uma das boas coisas que me aconteceram nessa quarentena. Digo quarentena e não pandemia, porque na pandemia nada de bom ainda se pode experimentar.
CRÔNICA: O CONDUTOR DE CORTEJOS FÚNEBRES
O sujeito era uma figuraça. O que nele chamava mesmo atenção era sua fixação pelos velórios. Tenho a impressão de que ele ia a todos. Chegava sempre perto do final, quase na hora de sair o enterro.
DE PALITO EM PALITO, TEM PORRINHA NO BOTEQUIM
Aos gritos, de punhos fechados, os oponentes se observam avaliando os adversários. A tensão está presente no ar. A arena onde a disputa ocorre é uma mesa de bar, com calendários desbotados como decoração e garrafas de variadas bebidas em prateleiras nas paredes. Compondo a cena, garrafas de cerveja, copos pela metade, um prato com tira gosto esfriando, espalhados na mesa.
CRÔNICA: NORMAL PARA QUEM?
Toda essa instabilidade nos faz pensar como será o amanhã. Como será quando a Covid-19 for controlada e, enfim, pudermos retomar os antigos e saudosos costumes? Fica aí uma questão para qual todos e todas querem uma resposta.
DIÁRIO DE UM FERIADO PROLONGADO DO CARNAVAL ATÉ O NATAL
Quem diria que aqueles planos e promessas que fiz para minha vida na virada do ano mudaria tudo, e dessa vez não foi por minha tão grande culpa.