AUMENTO DE CASOS DE COVID-19 EM SJDR É A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DOS PREFEITOS DA REGIÃO

Najla Passos
Notícias Gerais

Preocupados com a explosão de casos de Covid-19 na Microrregião de São João del-Rei, prefeitos e secretários de Saúde dos 16 municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde das Vertentes (Cisver) se reuniram na manhã desta sexta (19) para discutir medidas de enfrentamento ao problema.

“A situação é realmente muito preocupante porque os casos estão aumentando a cada dia, principalmente na cidade polo da nossa microrregião, que é São João del-Rei. Os casos de novo coronavírus dispararam lá e a nossa preocupação é porque nossos municípios dependem diretamente de São João del-Rei”, afirma o presidente do Cisver e prefeito de Barroso, Reinaldo Fonseca.

Na microrregião de São João del-Rei, formada por 18 municípios, só dois ainda não apresentam casos de infecção pelo novo coronavírus: Ritápolis e Madre de Deus de Minas. Em São João del-Rei já são 142 casos positivos e três mortes. O município, que possui apenas 20 leitos de UTI, se encontra com 13 deles ocupados, conforme o boletim epidemiológico desta quinta (18).

Segundo o presidente da Cisver, a preocupação aumenta a cada dia. “Em Barroso, nós já estamos com dez casos confirmados e um óbito em investigação, que acredito que não vá dar positivo, mas preocupa.

Perigo de retrocesso

Ele confirma que existe a possibilidade da Macrorregião Centro Sul retroceder para a Onda Verde do Plano Minas consciente, em função do aumento do número de casos, conforme informou o Notícias Gerais. “O retrocesso vai ao encontro do que está acontecendo nos municípios. As pessoas não estão acreditando. Muito dos nossos munícipes, não estão nos ajudando.”, desabafa.

Conforme Reinaldo Fonseca, ainda há muitos cidadãos transitando pelas cidades sem necessidade, descumprindo o isolamento social e as medidas de segurança, como o uso de máscaras e álcool em gel. “Muita gente não está acreditando e não está ajudando”, ressalta.

O prefeito de Barroso critica também a parcela dos comerciantes que não obedece aos protocolos de segurança. “Muitos estão trabalhando dentro dos protocolos, mas outros não estão nem aí. E nós temos muitas limitações para fiscalizar os inúmeros tipos de comércio que nós temos”, reconhece.